quarta-feira, 26 de maio de 2010

QUANDO A ESMOLA É DEMAIS...

Uma jornalista me enviou um email dizendo que gostaria de divulgar a empresa que faço assessoria. Pensei: “Uau! Que milagre é esse?”. Afinal, fico o dia todo competindo e implorando algumas linhas dos honrados e dos não tão honrados veículos, arrumando mil razões para indicarem meu cliente e de repente, sem esforço algum, eu ganhei uma nota. Fantástico!

Fiz um release institucional caprichado. Com vírgulas, dados, exemplos e qualidades. Tudo bem objetivo, claro e sucinto – do jeito que jornalista gosta. Enviei. A resposta não tardou. A jornalista me encaminhou um texto de outra empresa e escreveu que desejava o release naquele formato.

Para mim, ela precisava de um texto com mais ou menos o mesmo número de caracteres, parágrafos e com estrutura semelhante. Achei estranho, mas fiz o que foi pedido. Alterações feitas e email enviado. Pronto!

Pronto? Não. Ela novamente me escreveu. Disse que meu texto estava errado e que ela queria um release exatamente igual ao que ela me passou como exemplo. Fiquei me perguntando: eu mandei todas as informações, colocar o texto no padrão da revista não seria uma função dela?

Resultado: meu milagre se transformou em carma. Minha vontade era mandá-la catar coquinho (mentira, eu não pensei em nada bonitinho). Respirei. Pelo cliente, modifiquei mais uma vez meu texto... Pelo cliente. Depois dessa, vou mandar meu cv para a revista com esse release no portfólio. Com certeza, irão me contratar.

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